domingo, 22 de agosto de 2010

QUEIJO POLÍTICO


O Rio vai fundo nas obras por toda parte da cidade visando a Copa do Mundo de 2014. A Cidade Maravilhosa vai se transformar num verdadeiro canteiro de obras. Quem estiver sobrevoando uma das cidades mais lindas do mundo, pensará que está sobre um imenso queijo suíço, “todo furadinho”. Entretanto, as imagens do último sábado dia 21 com bandidos fortemente armados invadindo o Hotel Intercontinental, em São Conrado, ganharam o mundo inteiro, e levaram a população de bem e as autoridades a uma grande reflexão. É complicado, o ano é político, e na corrida pelo Palácio Guanabara, na disputa pelo governo do Estado, o tema será abordado por todos os ângulos. O candidato Fernando Gabeira vai explorar muito a falta de segurança e prometerá ações que venham garantir a paz de moradores e visitantes do Estado do Rio. Por sua vez, o atual governador, Sergio Cabral, candidato à reeleição garante que a ação da polícia militar foi rápida e eficaz, protegendo a vida dos hóspedes do hotel e prendendo os criminosos. Não é demais perguntar: a polícia deve ser preventiva ou reativa? Porque neste caso do último sábado, em separado, há controvérsias. A primeira notícia que nos chegou dava conta que o “bonde do mal” composto por 70 homens teria se encontrado por acaso com uma viatura da polícia durante o trajeto pela Avenida Aquarela do Brasil. Já no domingo, não sei se é uma notícia semente, bem elaborada e plantada na hora certa, trazia a versão de que a polícia já tinha a informação do provável deslocamento do bando e estava seguindo o mesmo a fim de fazer uma abordagem num local mais adequado. Assim que foram fechados, os bandidos desceram das vans atirando, e dez deles invadiram o hotel, onde os jogadores do Fluminense iriam se concentrar. No mesmo local, já estavam concentrados atletas do showbol que fariam uma partida na comunidade da Rocinha, que seria até transmitida pelo canal Sportv.

Um comentário:

  1. – Imagina se o Sergio Cabral perdesse as eleições a as UPP’s fossem abandonadas pelo próximo Governador. Todos os novos Governos, por vaidade e canalhice, descontinuam os programas de sucesso anteriores... Seria uma perda inestimável para a sociedade.

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