segunda-feira, 26 de julho de 2010

APROXIMAÇÃO


Foram lamentáveis as cenas assistidas no estádio Manoel Barradas, o Barradão, depois do jogo Vitória da Bahia x Goiás. Cinegrafistas, repórteres de rádio e TV entraram no gramado e foram recebidos pelo sempre mal educado Emerson Leão, técnico do Goiás. Um repórter de Salvador foi covardemente agredido. Valendo-me de uma música de Roberto Carlos: “um erro não compensa o outro, isto é o que eu penso”. No Rio de Janeiro, graças a um belíssimo trabalho da Federação de Futebol em parceira com a agência Approach, o acesso da imprensa àqueles que fazem o espetáculo (os jogadores) foi moralizado e serve de modelo para outras praças do Brasil. Henrique Maranhão e Saulo trabalham de acordo com a Associação de Cronistas Esportivos do Estado do Rio de Janeiro – ACERJ, e quem de fato precisa trabalhar se enquadra dentro das normas pré-estabelecidas, e tudo sai dentro de um padrão profissional satisfatório. É bem verdade que no início houve muita preocupação e insatisfação por parte de alguns colegas, afinal toda transição traz problemas, por melhor que seja. Nada justifica o que o técnico Leão e o atacante Rafael Moura fizeram. Eles deveriam estar presos. Uma hora dessas Leão encontra um repórter de sangue quente e vergonha na cara que quebra logo os seus dentes. Quando jogava bola, ele gostava muito de exibir as coxas. Vai ver nem tem medo de perder dentes. Raiva à parte, o negócio é se organizar. Todo mundo trabalha e entre mortos e feridos todos se salvam.

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