terça-feira, 18 de maio de 2010

BARRIGA CHEIA


Comentei com um amigo durante um almoço na última segunda-feira, a situação financeira dos grandes clubes do Rio de Janeiro. Este amigo tem mesmo muita visão quando o assunto é dinheiro. Me falou muitas verdades, adiantando que esses clubes do Rio, cada um em separado, têm receita superior à arrecadação de muitos município no Brasil, e só não quitam essa dívida por falta de interesse. Bastava um escalonamento dessas dívidas por quinze, vinte anos ... Mas os dirigentes, cada vez mais ricos, sempre deixam para os futuros sucessores resolverem a questão. Falei sobre a mudança de paradigma do Vasco. Quando o atual presidente Roberto Dinamite assumiu, o Vasco tinha menos de 2.000 sócios pagantes. Agora o clube atinge a histórica marca de 56.000 sócios. Na chegada do maior ídolo à presidência do clube, eram 2.542 processos trabalhistas. Esse número caiu milagrosamente para 315 ações, que serão todas resolvidas em no máximo 45 dias. Agora é assim, o clube está sem pressa com relação aos resultados dentro de campo, nem adianta o torcedor vascaíno cobrar. O Vasco se nega a pagar mais de 50 mil reais de salários a qualquer treinador de futebol. Do jeito que a coisa vai, não sei se é inconstitucional, mas seria muito bom uma interveniência do governo federal no futebol brasileiro. É um negócio absurdo, salários estratosféricos e os mafiosos enchendo os cofres.

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