terça-feira, 8 de setembro de 2009

MAIS UM FORA DO FLU

Gustavo Mendes era repórter esportivo da Rádio Nacional do Rio em 1994. O rapaz, tempos depois, apareceu como assessor de imprensa do Fluminense. Mudou da água para o vinho, não facilitava o trabalho dos colegas na cobertura diária do clube, e quando o Fluminense jogava no Maracanã era ele o primeiro a procurar uma cabine de rádio para que os cartolas usassem, mesmo sabendo que este espaço era por direito da imprensa credenciada. Se alguma rádio do interior estivesse ocupando uma cabine, e os cartolas quisessem usá-la, Gustavo tudo fazia para tirar os colegas cronistas de lá. Ainda bem que tenho boa memória. De assessor de imprensa a dirigente foi uma promoção num passe de mágica. Ele não se firmou no clube e foi tentar a vida de cartola no Macaé. O mundo deu meia volta e, há cerca de um mês, o Fluminense anunciou a volta de Gustavo para ser gerente de futebol. E ele caiu de novo, sendo demitido pelo novo vice de futebol, Ricardo Tenório. Mas o que impressiona mesmo foi a entrevista de Gustavo Mendes à Rádio Globo. Pasmem. Ele se acha um cartola muito experiente e de bagagem suficiente para tirar o clube da situação caótica em que se encontra. Gustavo disse à Rádio Globo que foi chamado para socorrer o Fluminense, e que afirmou na ocasião que ia dar uma de mecânico e consertar um carro andando, mas que agora viram que o mecânico não é adequado para o clube. Em outra entrevista ao jornal Extra, o agora ex-dirigente dispara o veneno e fala dos salários atrasados. Pelo jeito nosso querido mecânico tentará abrir em breve uma nova oficina. Diria a poeta e cantora Alcione "Nada como um dia após o outro."

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