domingo, 30 de agosto de 2009

MORTE DE DOALCEY CAMARGO

Estava amanhecendo o dia, era sábado passado 29/08/2009. Ainda na cama com o rádio ligado, acompanhei com profunda tristeza a entrada de Luiz Ribeiro ao vivo no programa do Clóvis Monteiro, da Super Rádio Tupi. O coração de Doalcey Camargo parou de bater um pouco antes das 4 da matina, quando estava em casa dormindo e acordou passando mal. Paulista de Itápolis, Dodô foi um extraordinário locutor esportivo e mais que isso, um colega de trabalho extraordinário. Nas relações pessoais era uma unanimidade, nunca teve um inimigo. Na capela 6 da Real Grandeza, companheiros inseparáveis dele foram se despedir. Ronaldo Castro viajou pelo Brasil e pelo mundo com Doalcey, na época de ouro do rádio esportivo. Ronaldo e Luiz Ribeiro eram considerados filhos pelo próprio Doalcey. O ex-vice de futebol do Flamengo, Kleber Leite, não conteve a emoção, chorou muito. Todas as gerações estavam lá representadas, inclusive uma torcedora do América uniformizada esteve lá homenageando o amigo. Geraldo Sena e Marcus Vinícius estavam lá representando a equipe de esportes da Tupi, cujo diretor-presidente Alfredo Raimundo também se fez presente ao lado de outros grandes cronistas como Tony Vendramini, Maurício Torres, da Rede Record, Sergio Lobo, da SporTV Globosat, e José Carlos Araújo, que aliás contratou nos anos 90 Doalcey para narrar na Rádio Globo. O Garotinho lembrou que Dodô aos 79 anos faleceu serenamente, não sofreu e nem deu trabalho para ninguém, foi tudo muito rápido. E a pedido do próprio Dodô, o seu corpo foi cremado domingo pela manhã, no Memorial do Carmo. Incrível a força e a resignação de Dona Janete, esposa, amiga e companheira de Dodô. E lá se foi o último gigante da época de ouro do rádio esportivo, que se junta a Oduvaldo Cozzi, Waldir Amaral, Jorge Curi e Fiori Gigliotti no plano espiritual. Missão cumprida.

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